Este é o capítulo 1 de uma nova história feita para inspirar e ajudar você a conquistar seus projetos de vida mais autaciosos - o primeiro post da coluna Viajante Poliglota.
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Em um dos primeiros posts aqui do blog, que fala sobre como transformar uma viagem de férias em uma experiência de currículo, eu resolvi criar um projeto para colocar a teoria em prática: Me tornar poliglota enquanto viajo. Esta coluna Viajante Poliglota é o diário em construção desse desafio.
À medida que eu avancei a partir da página 1 da sustentabilidade, passei a entender com mais profundidade a importância do respeito e valorização das culturas para alcançar o desenvolvimento sustentável. Sendo a língua um dos componentes mais importantes para a cultura e a sua preservação, me vi desafiada a encarar esse audacioso projeto com toda a dedicação do meu ser: ser poliglota para me tornar uma embaixadora da sustentabilidade.
Desse anseio nasceram cada uma das colunas deste blog:
Destinos, descrevendo os lugares que já me encantaram desde que comecei essa aventura.
Sustentabilidade, que é a digestão de todo o conteúdo que eu consumo na busca por produzir informação acurada e útil.
Diário de bordo, expondo os meus prazeres e dificuldades pessoais por esse caminho de realização, amor e espinhos.
Viajante Poliglota, onde organizo e compartilho esta que é uma das aventuras mais loucas e desafiadoras da minha jornada.
Portanto, tudo o que eu trago neste site são passos de uma trajetória rumo a uma audaciosa realização cheia de significado.
O caminho até aqui: chega de atalhos
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Eu sempre tive facilidade em aprender, o que é a perdição do aprendiz preguiçoso. Eu aprendi inglês enquanto fui avançando na formação acadêmica, mas nunca me tornei fluente por falta de foco nesse objetivo. Já estudei alemão, francês, até japonês, e não lembro mais nada. É hora de acabar com a palhaçada.
Em certo ponto durante o doutorado eu tive a oportunidade de fazer um estágio na Espanha e só aí comecei a estudar espanhol. Por 4 meses estudei sozinha (pela Kultivi, de graça) e 2 meses viajando e trabalhando na Espanha. Nessa experiência eu aprendi a não ter vergonha do meu sotaque, ao contrário. Sempre pedia dica aos colegas sobre a melhor forma de dizer alguma coisa. Nenhum nativo nega essa ajuda, e com prazer a gente acaba por iniciar uma conversa - o grande desafio do aprendiz.
Mas eu não continuei estudando espanhol depois de voltar ao Brasil, e vim pra Itália sem estudar italiano. Só comecei a aprender depois de chegar ao país, o que eu não aconselho, de forma alguma. Foi bem difícil, e ainda é.
Quando comecei a evoluir nessa nova língua, ne dei conta de que eu esqueci tudo o que tinha aprendido do espanhol. Por diversas vezes falantes de espanhol tentaram conversar comigo e nenhuma palavra saiu da minha boca. Motivo? O italiano substituiu tudo o que eu sabia... Motivo disso? O espanhol não estava suficientemente consolidado na minha mente.
Eu que, tão empolgada que estava, pensei estar ampliando meu conhecimento em novas culturas, me vi decepcionada e perdida em duas línguas que nunca cheguei a dominar.
Então, decidi recomeçar a jornada como a viajante poliglota: tenho o objetivo de aprender definitivamente 4 ou 5 idiomas enquanto viajo e desbravo a cultura que permeia cada língua. Dessa vez, a nobre razão não me deixará afrouxar.
@ viajante poliglota
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É um desafio que acaba de começar, para o qual eu te convido enfaticamente a participar comigo A QUALQUER TEMPO, pois mesmo que você chegue por aqui anos depois, eu certamente ainda estarei lutando para aprender uma nova língua.
Minhas metas são:
1. Italiano: enquanto ainda estou na Itália vou fazer um programa sério e disciplinado para imergir nessa língua, relatados a partir do post #2.
2. Espanhol: já estou planejando uma aventura pela América do Sul a fim de me tornar falante definitiva do idioma.
3. Inglês: por mais que eu me comunique bem, posso e devo avançar muito mais num projeto que ainda guardo para o futuro.
4. Francês? É o idioma oficial das Nações Unidas, e falado por povos a quem eu posso e espero ser útil.
5. Algum idioma não ocidental seria um desafio genuíno e digno desse projeto. Sugestões?
Em todas elas, o objetivo é alcançar a proficiência.
Onde você entra
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Embora minhas razões sejam pessoais, meus objetivos são universais. A motivação por encarar esse projeto não é aprender idiomas que vão acabar num currículo, mas me permitir desbravar a diversidade cultural do mundo em sua forma mais plena. A alavanca que me impulsiona a compartilhar esse projeto é inspirar um mundo mais humano e responsável em todos os pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.
Eu não vou ensinar, eu vou aprender.
Me ajude a aprender, me dê sugestões e perguntas, me dê desafios e questões. Me dê combustível pra queimar nessa estrada. Me dê suas dúvidas pra torná-las minhas dúvidas, e descobrirmos juntos uma direção. Se essa jornada te inspirar, eu terei alcançado a minha realização. Se essa aventura despertar 1 nova pessoa para levar a admiração por culturas ao nível da promoção do bem, eu terei atingido meu pleno objetivo.
Se se sentir envolvid@, assine a newsletter mensal e envie feedbacks pelas redes sociais. Você não pode imaginar como todo envolvimento irá enriquecer essa aventura e me fortalecer quando o difícil estiver perto de se tornar impossível.
Vem comigo!
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